Livro: Nunca saia sozinho de Charlie Donlea [Resenha + Arquivos]

 


Sinopse

SE ACEITAR O CONVITE, NÃO IGNORE O AVISO. 

Dentro dos muros de uma escola de elite as expectativas são altas, e as regras, rígidas. Na floresta, além do campus bem cuidado, há uma pensão abandonada que é utilizada pelos alunos como ponto de encontro noturno. Para quem entra, existe apenas uma regra: não deixe sua vela apagar ― a menos que você queira encontrar o Homem do Espelho... Há um ano, dois estudantes foram mortos em um massacre terrível. Desde então, o caso se tornou o foco do podcast “A casa dos suicídios”. Embora um professor tenha sido condenado pelos assassinatos, muitos mistérios e perguntas permanecem. O mais urgente é: por que tantos alunos que sobreviveram àquela noite macabra voltaram ao lugar para se matar? Rory Moore, especialista em casos arquivados, e seu parceiro, Lane Philips, começam a investigar a noite dos assassinatos, em busca de pistas que possam ter escapado da escola e da polícia. Porém, quanto mais descobrem sobre os alunos e aquele jogo perigoso que deu errado, eles se convencem de que algo fora do normal ainda está acontecendo. O jogo não acabou. Ele prospera... em segredo, em silêncio. E, para seus jogadores, pode não haver uma maneira de vencer ou de sobreviver.
Sobre o livro

Título: Nunca saia sozinho 
Título original: The Suicide House
Autor: Charlie Donlea
Editora: Faro Editorial
Páginas: 352
Gênero: Thriller, suspense, crime, literatura estrangeira
Publicado em: 2020





Resenha


Nunca saia sozinho é o quinto livro de Charlie Donlea e foi publicado pela Faro Editorial em 2020.

No livro, conhecemos sobre o massacre que aconteceu na Escola Preparatória de Westmont. Nessa escola de elite, onde as regas são rígidas e as expectativas são altas, há uma lenda antiga que é conhecida por todas as gerações de estudantes que  já passaram por lá, chamado "O Homem no Espelho".

Essa lenda se converteu em um desafio, basicamente é uma espécie de ritual de aceitação para entrar em um grupo de alunos populares, que somente acontece no solstício de verão. O grupo não é segredo por lá, todos sabem da existência, mas somente os escolhidos sabem de todos os detalhes. E, após receberem o convite, os selecionados enfrentam desafios até a aceitação, e os vencedores têm um encontro com "O Homem no Espelho". 

No solstício de 2019, Gavin e os seus amigos foram os convidados. Só que eles não imaginariam  que aquele simples convite para participar de um grupo mudaria tanto as suas vidas. 

Na floresta além do campus da escola, há uma casa de hóspedes abandonada, que era onde os professores moravam, e era utilizada pelos alunos como ponto de encontro noturno. Foi lá, na noite do último desafio, que dois alunos foram brutalmente assassinados.

Três dias após o ocorrido, a polícia chegou a um suspeito, o professor de química da escola, Charles Gorman. Sem ter como escapar da acusação, Gorman tentou se matar pulando na frente de um trem que passa ao lado da antiga casa de hóspedes. Além dele, três alunos sobreviventes àquela noite voltaram à casa de hóspedes para pular na frente do mesmo trem usado por Gorman para a mesma finalidade. 

Um ano depois, mesmo tendo um culpado, o caso continua rodeado de perguntas sem respostas e o mistério que envolve o fato de tanto o professor quanto os alunos que morreram tinham todos uma moeda de um centavo amassada.

O caso ganha ainda mais notoriedade quando o podcast feito por Mark Carter chamado “A casa dos suicídios” começa a averiguar o ocorrido na Escola Preparatória de Westmont, no ano anterior, e fazer um grande sucesso. E Lane Philips, um psicólogo forense e analista de perfis criminais é chamado para  traçar um perfil do assassino.

Até que eles sofrem um atentado e é aí que que a parceira de Lane, Rory Moore, que é especialista em casos arquivados acaba se envolve também na investigação. 

E quanto mais eles investigam e descobrem sobre os alunos e aquele jogo que deu errado, mas eles se convencem de que algo fora o normal ainda está acontecendo. O jogo ainda não acabou. 



Sou fã do Charlie Donlea desde o primeiro livro que li. E em dezembro de 2021, tive o prazer de comprar mais dois livros do autor e não me arrependo. 

Como já conheço sua escrita e gostei de todas as obras lançadas do autor, não me preocupo em ler sobre o que é. Mas quando os livros chegaram, confesso que li a sinopse na capa e cheguei a pensar se seria chato já que envolve um grupo secreto não tão secreto e adolescentes. Porém, a leitura foi fluindo e atiçando minha curiosidade a cada página. 

Até mesmo cheguei a ir anotando os nomes dos personagens, porque são muitos, para não esquecer quem é quem, e claro, tentar descobrir quem é o assassino ou assassina. Uma coisa é certa, o homem que foi condenado ao crime não é o culpado. 

Sobre o livro, ele é divido em dez partes, narrado em terceira pessoa e possui três linhas temporais: o verão de 2019, agosto de 2020 e a leitura do diário de um assassino nas sessões de terapia.

E quem acompanha as obras do autor irá ver dois personagens conhecidos em Nunca Saia Sozinho. Na história, dois personagens que nos foram apresentados em Uma Mulher na Escuridão aparecem na trama. Eu realmente não esperava e foi um presente encontrar novamente Rory e Lane. Caso você não tenha lido nenhuma obra ou nem mesmo tenha lido o livro em que os dois aparecem, não precisa de preocupar, pois o autor incluiu tudo de maneira explicativa e o leitor não ficará perdido. 

A única coisa em não ter lido Uma Mulher na Escuridão antes é não ter a sensação de reencontro com a personagem, já que a Rory é protagonista nas duas obras. Amo a personagem, ela é única e passo pano pra ela, caso for preciso. Amo também o fato que a Rory é uma personagem com aspecto autista e meu desejo é que tenha outros livros dos dois investigando e solucionando casos, o que é deixado em aberto neste livro. 

Outra coisa, é que além do personagens, alguns casos são relembrados e outros são casos reais, como é o caso JonBenét Ramsey que foi mencionado na história, o que passa ainda mais um realismo na obra. 

Algo que chama a atenção também é como o autor utiliza os meios de comunicação na narrativa. No livro Não Confie em Ninguém, ele utiliza a linguagem de documentário de TV - eu amei essa forma de narrativa do autor - e nesse livro utiliza o podcast, que para o ano que se passa a história - 2020 - é bem atual. 

Recomendo este livro pra quem adora um suspense, afinal o autor o mantém até as últimas páginas e o mistério só nos é revelado nos capítulos finais. 

Nos vemos na próxima resenha!

Confira outros livros do autor:

   Resultado de imagem para não confie em ninguém pdf

Postar um comentário

0 Comentários