Livro: #4 The Dare (Série Briar U) de Elle Kennedy [Resenha + PDF]

Sinopse

A faculdade deveria ser minha chance de superar meu complexo de patinho feio e abrir minhas asas. Em vez disso, acabei em uma irmandade cheia de garotas malvadas. Já tenho dificuldade em me adaptar, então, quando minhas irmãs Kappa Chi lançam o desafio, não posso dizer não.

O desafio: seduzir o novo jogador de hóquei mais quente do segundo ano.

Conor Edwards é frequente nas festas da Greek Row... e nas camas da irmandade da Greek Row. Ele é quem você se apaixona antes de aprender que caras como ele não olham para meninas como eu. Exceto que o Sr. Popular me deixa de queixo caído - em vez de rir na minha cara, ele me faz um grande favor ao me deixar levá-lo para o andar de cima para fingir que estamos ficando ocupados.

Ainda mais louco, agora ele quer continuar fingindo. Acontece que Conor adora brincadeiras, e ele acha divertido jogar pimenta sobre os olhos dos meus amigos.

Mas resistir ao seu charme fácil e gostosura de surfista é quase impossível. Embora eu esteja percebendo que há muito mais na história de Conor do que seu fã-clube pode ver.

E quanto mais tempo esse ardil idiota continuar, maior o perigo de tudo explodir na minha cara.

Sobre o livro

Título: The Play

Título original: The Play - Briar U 

Série:

1. The Chase
2. The Risk
3. The Play
4. The Dare

Autora: Elle Kennedy       

Editora: Paralela  

Gênero: Romance contemporâneo, New Adult      

Páginas: 354

Publicado em: 2020

Link para download, aqui

Lembrando que o livro ainda não foi lançado pela editora! 

Estão preparados para se despedir da Briar? 

A série na verdade deveria ter sido uma trilogia, mas o Conor chamou muita atenção dos leitores no livro anterior, que pediram muito um livro só dele, e a autora resolveu atender aos pedidos - o que foi bom pra quem ama os livros, não é mesmo? 

Adiou um pouco a despedida, mas a hora chegou! 

The Dare é o quarto e último livro da série Briar U e vamos conhecer a história de Conor e Taylor. 

O Conor apareceu no livro The Play, que foi quando ele foi transferido de uma faculdade na costa oeste. Ele é da Califórnia, cabelo de surfista - ele realmente é surfista - super calmo, descontraído, super pegador também  - parece que é regra de faculdade, tem que ser assim ou não entra - e logo se encaixa no time de hóquei da Briar - que inclusive já é uma estrela. Só que ele já está cansado dessa vida de pegador, são sempre as mesmas garotas que só querem ou usar seu corpo ou só pra dizer que pegou ele - ou seja, por status. 

Já a Taylor é uma garota de fraternidade. Ela  faz parte da Kappa Chi, uma irmandade na qual ela achava que seria uma boa experiência, mas não imaginava as obrigações que viram junto. É fundamental comparecer nos eventos e sempre tem o jogo "Desafio ou Desafio" que já virou uma tradição, só que Taylor nunca se sai bem nesse jogo. 

A pessoa escolhida tem que pagar pela prenda escolhida pelas outras irmãs, e a Abigail, a vice-presidente da irmandade, não perde tempo que atazanar a vida de Taylor.

E o destino dos dois se cruzam após Taylor ser desafiada a seduzir e levar Conor Edwards para o segundo andar. 

"Sinto muito por isso e você vai pensar que eu sou totalmente psicopata, mas preciso da sua ajuda, por favor, continue brincando", ela balbucia, tão rápido que estou tendo dificuldade em acompanhar. "Eu preciso que você suba comigo e finja que vamos transar, mas eu realmente não quero tocar seu pênis ou qualquer outra coisa."

Mas o que era só pra enganar as meninas da irmandade, acaba virando "algo mais". 

Vamos lá! 

Agora que acabou a série, percebi que os dois primeiros livros foram mais fáceis pra mim de ler e os dois últimos mais difíceis, tive dificuldade em me relacionar com os personagens, mas depois de muito empurrão, fluiu. 

De todos os livros da autora, acho que a Taylor é a mais diferente - no bom sentido - das outras. Ela não tem o corpo padrão e tem problemas de autoestima e em relação ao seu corpo. Tenho certeza que vai ter muita gente se identificando com ela e com seus pensamentos. (muitas vezes me irritei com ela se auto sabotando, mas só quem já passou ou está passando por isso sabe como é). 

Nas resenhas dos outros livros dessa série, eu comentei sobre os temas abordados no livros, mas uma coisa que eu não tinha reparado e só percebi ao ver as pessoas falarem é que não tem representatividade. Sempre são héteros e brancos, não tem nenhum negro nos personagens principais, as meninas são sempre magras e por aí vai. Os temas abordados por ela são importantes sim, mas ela também precisa colocar pessoas diferentes como personagens principais. Ela quebrou isso duas vezes, escrevendo o duo Ele e Nós e trazendo Taylor ser uma mulher gorda (não lembro direito, mas acho que a Hannah tem "curvas" (como a autora gosta de colocar).

Outro detalhe que eu vi as pessoas falando - inclusive trouxe até isso nos stories do Instagram e conversei com muitos de vocês sobre isso por lá - é que a autora, em vez que quebrar alguns estigmas, ela também faz o contrário. Por exemplo, tem muitas falas dos meninos que preferem magras ou nulhereres com "mais curvas", Logan por exemplo, prefere magras, já o Garett com curvas, mas as falas que eles abordam sobre é tipo "magra como um palito" ou "Não tem nada de atraente em uma mulher que é só pele e osso", e talvez abordar dessa maneira machuque alguém. Essa frase que citei é do livro 01 de Amores Improváveis, e quando eu li, tenho certeza que passei por cima pra não me machucar. Mas imagina uma pessoa que não consegue passar por cima como eu fiz? 

Eu sei que são frases de pensamentos que as pessoas realmente tem (pensamentos babacas por sinal) mas acho que pode ser falado de alguma outra forma. 

Voltando pra história, não é só a Taylor que precisa lidar com suas inseguranças. Conor está praticamente fugindo do seu passado, por isso se mudou, só que o seu passado está o seguindo e faz com que ele lembre de memórias que preferia esquecer.

É legal ver como um ajudará o outro a enfrentar os seus próprios medos, além dos desafios e mal-entendidos que surgirão e os dois irão enfrentar e também como Conor é paciente com a Taylor, ajudando-a no processo de auto aceitação (parece uma florzinha desabrochando) e ela também o ajuda, mostrando que ele vale muito mais do que ele acha que vale. 

O livro é narrado em primeira pessoa, alternando o ponto de vista de Taylor e Conor e segue a mesma forma de escrita, com aquela pitada de comédia e uma pitada de 🔥. 

Valeu Elle Kennedy, por nos apresentar a Briar!

Confira a série ''Amores Improváveis'':

   

Confira o livro "Ele" e a sequência: