Livro: Bom dia, Verônica [Resenha + Arquivos]

 

 Sinopse


A rotina da secretária de polícia Verônica Torres era pacata, burocrática e repleta de sonhos interrompidos até aquela manhã. Um abismo se abre diante de seus pés de uma hora para outra quando, na mesma semana, ela presencia um suicídio inesperado e recebe a ligação anônima de uma mulher clamando por sua vida. Verônica sente um verdadeiro calafrio, mas abraça a oportunidade de mostrar suas habilidades investigativas e decide mergulhar sozinha nos dois casos. Um turbilhão de acontecimentos inesperados é desencadeado e a levam a um encontro com lado mais sombrio do coração humano.
Sobre o livro

Título: Bom dia, Verônica 
Autores: Raphael Montes e Ilana Casoy 
Editora: Darkside
Gênero: Mistério, ficção policial 
Páginas: 256
Publicado em: 2019


“Bom dia, Verônica” é uma obra da autora Andrea Killmore. Em 2019, três anos após o lançamento, foi revelado que era um pseudônimo para os escritores Raphael Montes e Ilana Casoy. Ilana é criminóloga e escritora, já publicou livros sobre o caso Isabella Nardoni e sobre o assassinato da família Richthofen. Raphael Montes é roteirista e escritor, e é o autor dos livros “Jantar Secreto”, “Dias Felizes”, “Suicidas” e outros títulos.

Neste livro conhecemos Verônica Torres, que trabalha no Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), da Polícia Civil de São Paulo, como secretária do delegado Carvana.

Verônica ainda não teve a oportunidade de mostrar que pode ser uma boa investigadora e está afastada de qualquer tipo de investigação, mas dois acontecimentos na mesma semana acontecem para encorajá-la.

O primeiro aconteceu quando ela pensava que seria mais um dia comum e tedioso no trabalhando, mas uma mulher sai desorientada e chorosa da sala de Carvana – seu chefe – e se atira de uma janela da delegacia que fica no 11º andar. Verônica fica revoltada com a falta de atenção da parte do chefe e mesmo contra a vontade dele – por causa de uma antiga tentativa de suicídio dela após uma tragédia família – ela decide investigar os motivos que levaram aquela mulher ir até a delegacia e depois se suicidar.

A mulher, que se chamava Marta Campos, deixou uma marca em Verônica, não só pelo fato de ter se matado, mas também porque tinha uma ferida horrível na boca que alegou ter contraído de um homem que conheceu na internet e que a havia enganado da pior forma.

Durante a investigação, ela descobre que se trata de um golpista em série que ataca mulheres com ‘boa noite, cinderela’ e as rouba. Após dar uma entrevista para a televisão, ela se torna um rosto conhecido do caso e é procurada por outras vítimas. É então que ela recebe seu segundo motivo, através de uma ligação de uma mulher chamada Janete, que está um relacionamento violento e tóxico.

Janete é casada com Brandão, um capitão do 8º Batalhão da Polícia Militar de São Paulo. Janete é uma mulher do interior e acreditou ter encontrado o amor quando conheceu Brandão. Ela deixou tudo para trás e seguiu com ele para São Paulo, e acabou se deixando ser afastada da família e dos amigos, sendo Brandão tudo o que ela tinha. Com o tempo, ela descobriu que Brandão era o pior tido de homem. Ele a fazia ir até a rodoviária Tietê, onde muitas mulheres sozinhas de vários lugares do país chegavam à procura de emprego. Ela, obrigada por ele, mentia a essas mulheres dizendo que tinha um emprego para oferecer e as que aceitavam eram sequestradas e levadas para um sítio afastado, onde Janete assistia a todas as torturas que o marido cometia com uma caixa na cabeça, depois essas mulheres sumiam.

Janete acredita que o marido irá matá-la, é por isso que ela liga para o telefone de Verônica na delegacia, mas ela desliga antes de dizer qualquer coisa. Quando ela tenta novamente, Verônica pede para o técnico em informática da delegacia descobrir o telefone de quem estava ligando.

Verônica vai investigando os dois casos de forma até obsessiva e se aprofundando nas histórias dessas duas mulheres. Ela quer desesperadamente salvar Janete, mas mal sabe ela que isso pode custar até a sua própria vida.

 

Já li a maioria dos livros do Raphael Montes, mas foi a primeira vez que eu li um livro da Ilana, só conhecia ela por causa dos vídeos criminais e podcast sobre esse assunto. Se os livros dele não são pra qualquer um, nesse aqui que é dos dois juntos não é diferente.  O livro tem muitos gatilhos contém cenas de violência e aborda estupro, necrofilia e relacionamento abusivo.

Se você não tem problemas em ler um trama forte, o livro é muito bem escrito, o enredo e as reviravoltas são excelentes. O livro é divido entre duas perspectivas, a de Verônica que é narrada em primeira pessoa, e a outra pela perspectiva de Janete, em terceira pessoa. 

O livro ganhou uma adaptação da Netflix que já tem 3 temporadas, mas não segue fielmente o livro. Ainda não assisti a série, mas ele é bem aclamado pela crítica. Recomendo assistir e ler porque os dois são diferentes um do outro. 


A resenha foi curta dessa vez porque eu não lembro muito do livro por isso não me aprofundei mais sobre os personagens. Se você quer conhecer o lado sombrio do ser humano, fica a indicação desse livro.

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