Livro: Daisy Jones and The Six: Uma história de amor e música de Taylor Jenkins Reid [Resenha + Arquivos]

  

Sinopse

Todo mundo conhece Daisy Jones & The Six. Nos anos setenta, dominavam as paradas de sucesso, faziam shows para plateias lotadas e conquistavam milhões de fãs. Eram a voz de uma geração, e Daisy, a inspiração de toda garota descolada. Mas no dia 12 de julho de 1979, no último show da turnê Aurora, eles se separaram. E ninguém nunca soube por quê. Até agora.

Esta é história de uma menina de Los Angeles que sonhava em ser uma estrela do rock e de uma banda que também almejava seu lugar ao sol. E de tudo o que aconteceu — o sexo, as drogas, os conflitos e os dramas — quando um produtor apostou (certo!) que juntos poderiam se tornar lendas da música.

Neste romance inesquecível narrado a partir de entrevistas, Taylor Jenkins Reid reconstitui a trajetória de uma banda fictícia com a intensidade presente nos melhores backstages do rock'n'roll.

"Devorei o livro em um dia e me apaixonei por Daisy e pela banda." — Reese Witherspoon

Sobre o livro

Título: Daisy Jones and The Six: Uma história de amor e música 

Título original: Daisy Jones and The Six

Autora: Taylor Jenkins Reid

Editora: Paralela 

Gênero: Ficção, romance de amor

Páginas: 360

Publicado em: 2019

Clique nas imagens abaixo para baixar o arquivo 

Comecei a ler em EPUB em janeiro, então começarei a colocar nos posts tanto PDF como EPUB, quando não tiver é porque só tenho o arquivo em PDF. 

Resenha

O livro conta a trajetória de uma banda fictícia que ficou famosa entre os anos 1960 e 1970 e conquistou milhares de fãs. Todos sabiam ou conheciam Daisy Jones and The Six. Eles se tornaram ídolos do rock e estamparam várias capas de revista. Mas no dia 12 de julho de 1979, no último show da turnê Aurora, eles se separaram, deixando o fãs sem entender  o motivo da banda ter chegado ao fim. Até agora. 

"Qual é o nível de sinceridade que a gente precisa ter aqui? Sei que falei que ia contar tudo, mas quanto de “tudo” você quer mesmo saber?"

O livro é narrado a partir de entrevistas (não só pelos membros da banda, como também personagens que conhecem os membros da banda ou tiveram algum envolvimento na trajetória) contando como a banda surgiu, como passaram de Dunner Brothers para The Six até se tornarem Daisy Jones and The Six, até chegar ao dia do fim da banda. 

"Está aí a grande vantagem de ser homem. Ser feio não estraga a sua vida." - Karen 

Sobre essa forma de narrativa, a autora gosta desse formato. No livro " Os sete maridos de Evelyn Hugo" também tem esse formato de entrevista, mas não fica cansativo porque é só o entrevistador e a entrevistada e em "Daisy Jones and The Six" não, porque são mais de 5 pessoas falando sobre o mesmo assunto. Pra mim foi cansativo e sinto que atrapalhou minha leitura, fiquei perdida também para lembrar quem é quem que estava falando.  Muita gente gostou desse formato, mas eu não gostei não. 

"Eu usava o que quisesse, quando quisesse. Eu fazia o que quisesse, com quem quisesse. E quem não gostasse podia ir à merda." - Daisy 

Detalhe, como os personagens estão narrando do seu ponto de vista, percebemos durante a leitura que alguns não são muito confiáveis, eles distorcem a história de maneira proposital ou não e da maneira que viu o fato. 

"Quando você está numa situação como essa, sendo ameaçada por um homem, é como se tudo o que você fez para chegar até aquele momento — em que você se vê sozinha com um cara em quem não confia — passasse diante dos seus olhos." - Daisy 

Sobre os personagens... Não gostei de nenhum... 

Tá. Gostei da Karen. Tem um momento em que ela tem que tomar uma grande decisão, e isso envolve outra pessoa também, mas ela manteve sua decisão, mesmo sabendo que a sociedade é totalmente contra. Também gostava da amizade dela com a Camila. 

"Os homens parecem achar que merecem um prêmio quando tratam as mulheres como seres humanos." - Karen 

Camila, esposa do Billy. Aceitou muitas coisas e fez de tudo para manter a sua família unida. Pra mim ela é melhor sozinha, MAS sei que na época tinha que se fazer tudo isso mesmo pra manter a família unida. As decisões dela influenciam sim em muita coisa, talvez se ela tivesse feito diferente, Billy não estaria nem vivo pra contar história. 

"Mas o amor não se resume a perfeição, diversão, risos e sexo. Amar é perdoar, ter paciência e fé, e de vez em quando levar um murro no estômago." - Billy 

Billy. Não vou com a cara dele, nem com suas atitudes (muito bosta). Precisou de muito dedo da Camila para virar um homem de verdade e que prestasse. Tudo tem que ser do jeito dele ou não rola. Na minha opinião ele deveria conversar mais com seus membros de banda, da mais oportunidade, ajudar e não chegar e fazer do jeito que quer e tomar suas decisões como se fosse cantor solo. 

"Eu não tinha o menor interesse em ser a porra da musa de alguém. Eu não sou a musa. Eu sou esse alguém. E assunto encerrado." - Daisy 

Daisy Jones. Passou por muita coisa durante sua infância, conheceu coisas da vida cedo demais. Irresponsável. Mimada. Talentosa. No livro se fala muito sobre sua beleza, mas não sei como ela era considerada bonita em certo período se ela só se drogava e bebia. Ela também era símbolo de empoderamento. Nem gosto e nem desgosto. 

"Para ser bacana, descolada, você tinha que gostar de sexo." - Daisy 

Tem mais personagens mas não vou falar sobre cada um. Outra que gostei bastante é a Simone, deu maior suporte a Daisy, a incentivou e ia atrás dela quando ela sumia do mapa ou estava no fundo do poço. 

"Saber que tem uma pessoa no mundo que faria qualquer coisa por você e por quem você faria qualquer coisa, isso traz uma paz para a gente." - Daisy 

Os personagens não me chamaram atenção e nem consegui me aprofundar nos sentimentos deles. 

"As mulheres acabam com a gente, né? Acho que todas as pessoas magoam umas às outras, mas as mulheres sempre dão a volta por cima, já percebeu? As mulheres sempre dão um jeito de se levantar." - Graham

A verdade é que eu não entendi esse alvoroço todo com esse livro.

A única coisa que eu me surpreendi foi em saber quem estava entrevistando, mas nem gostei do desfecho e do motivo do término da banda (que era o que me motivou a continuar e nem foi tudo isso). As mulheres são fortes, gostei desse ponto, mas só isso. 

"Todo mundo precisa ter alguém na vida que jamais deixaria você estragar tudo. Alguém que pode até discordar de você. Pode até partir seu coração de tempos em tempos. Mas você precisa ter, no mínimo, uma pessoa na vida que sempre vai te falar a verdade."

O livro trata aborto, vícios em álcool e drogas, que até entendo que era forte na época, mas é só isso (e drogas e bebida não é a solução de absolutamente nada).; Sexo. Droga. Bebida. E o amor pela música, é claro. 

"As drogas certas são capazes de disfarçar o fato de que você não sabe se está feliz ou não. Fazem você pensar que ter companhia é a mesma coisa que ter amigos. Eu sabia que me chapar não era uma boa solução longo prazo. Mas, nossa, era tão fácil. Muito, muito fácil. Mas, ao mesmo tempo, também não é nada fácil.Mas, ao mesmo tempo, também não é nada fácil." - Billy 

Pelo sucesso e pelo que as pessoas dizem pensei que ele fosse igual ou superior ao livro "Os sete maridos de Evelyn Hugo", mas pra mim foi uma decepção e perda de tempo. 

"Não importa quem você escolher para compartilhar sua vida, vai acabar se magoando. Isso está na essência de gostar de alguém. Não importa quem você ama, em algum momento vão partir seu coração. " - Camila 

A série do livro está sendo lançada semanalmente pela Prime Video. Assisti os três primeiros episodios e até que gostei, mas não aquele gostei de que é muito bom. Me prendeu a atenção e é isso. Amenizaram muita coisa, Daisy só usa roupa transparente e curta no livro, na série só vi uma vez usando o que parecia ser apenas um blusão. Deixaram até a personagem mais legal, pra vocês verem o quanto amenizaram até agora. Drogas, então! Traição? Um segundo. Mas vou continuar assistindo pra saber o que vão fazer. 

Gostei de poder ouvir as músicas deles que estão todas no livro mas não conseguia imaginar como era. Na série as vozes de Billy e Daisy juntas é incrível e as músicas tem uma pegada bem legal, mas até as músicas tiveram suas mudanças do livro pra série. Aliás, essa é uma das coisas que mudaram. Fiz um post no Instagram sobre isso e depois vou colocar aqui. 

Ah, esse livro aqui tem ligação com Evelyn Hugo. Um personagem do livro é citado em Daisy Jones... Ou seja, mesmo mundo. 

Não gostei desse livro da TJR, mas irei ler os outros livros da autora. 

Contei a minha experiência sobre a leitura desse livro, mas peço que não se apegue ao que eu disse. Baixe, leia e tire suas próprias conclusões e depois me conte o que achou desse livro aqui. Quais os pontos que você concorda e discorda? Comenta aí!

Confira os outros livros da autora: