Sinopse
Starr aprendeu com os pais, ainda muito nova, como uma pessoa negra deve se comportar na frente de um policial.
Não faça movimentos bruscos.
Deixe sempre as mãos à mostra.
Só fale quando te perguntarem algo.
Seja obediente.
Quando ela e seu amigo, Khalil, são parados por uma viatura, tudo o que Starr espera é que Khalil também conheça essas regras. Um movimento errado, uma suposição e os tiros disparam. De repente o amigo de infância da garota está no chão, coberto de sangue. Morto.
Em luto, indignada com a injustiça tão explícita que presenciou e vivendo em duas realidades tão distintas (durante o dia, estuda numa escola cara, com colegas brancos e muito ricos – no fim da aula, volta para seu bairro, periférico e negro, um gueto dominado pelas gangues e oprimido pela polícia), Starr precisa descobrir a sua voz. Precisa decidir o que fazer com o triste poder que recebeu ao ser a única testemunha de um crime que pode ter um desfecho tão injusto como seu início.
Acima de tudo Starr precisa fazer a coisa certa.
Angie Thomas, numa narrativa muito dinâmica, divertida, mas ainda assim, direta e firme, fala de racismo de uma forma nova para jovens leitores. Este é um livro que não se pode ignorar.
Não faça movimentos bruscos.
Deixe sempre as mãos à mostra.
Só fale quando te perguntarem algo.
Seja obediente.
Quando ela e seu amigo, Khalil, são parados por uma viatura, tudo o que Starr espera é que Khalil também conheça essas regras. Um movimento errado, uma suposição e os tiros disparam. De repente o amigo de infância da garota está no chão, coberto de sangue. Morto.
Em luto, indignada com a injustiça tão explícita que presenciou e vivendo em duas realidades tão distintas (durante o dia, estuda numa escola cara, com colegas brancos e muito ricos – no fim da aula, volta para seu bairro, periférico e negro, um gueto dominado pelas gangues e oprimido pela polícia), Starr precisa descobrir a sua voz. Precisa decidir o que fazer com o triste poder que recebeu ao ser a única testemunha de um crime que pode ter um desfecho tão injusto como seu início.
Acima de tudo Starr precisa fazer a coisa certa.
Angie Thomas, numa narrativa muito dinâmica, divertida, mas ainda assim, direta e firme, fala de racismo de uma forma nova para jovens leitores. Este é um livro que não se pode ignorar.
Sobre o livro
Titulo: O odio que você semeia
Título original: The hate u give
Autora: Angie Thomas
Editora: Editora Galera
Gênero: Ficção juvenil
Páginas: 378
Publicado em: 2017
Adaptações: O ódio que você semeia (2018)
Link para download, aqui
Resenha
“Às vezes, você pode fazer tudo certo, e mesmo assim as coisas dão errado. O importante é nunca parar de fazer o certo.”
O Ódio que Você Semeia é um livro juvenil que discute de forma simples e objetiva algo que para muitos nem existe: o preconceito. Tem como cenário os EUA, um país que tem em suas raízes tendências ao racismo, onde branco e negros eram separados em quase tudo. Mostra o quanto alguns são privilegiados, enquanto outros precisam passar por situações que ninguém deveria passar, apenas por existirem. Apenas por terem uma cor de pele diferente.
Starr Carter é a protagonista da história, e a sua jornada começa quando ela vê seu amigo de infância ser morto em sua frente, por um policial e sem nenhum motivo além de sua cor de pele. Starr mora no subúrbio e isso já havia acontecido milhares de vezes onda a garota morava, mas ver de primeira mão fez tudo mudar. Fez a Starr mudar. É então que ela decide não se calar, não ficar em silêncio diante daquela situação totalmente injusta, mas usar a sua voz!
A garota também passa por uma divisão interior. Apesar de Starr morar no subúrbio junto de todos os outros moradores negros da região, ela estuda em uma escola privada, juntos dos jovens brancos. Além de ter amigos brancos, também possui um namorado branco. Isso é um grande dilema em sua vida. E existe todo um preconceito por isso, e muitos jovens do seu bairro a chamam por "nomes" apenas por se relacionar com pessoas brancas.
Olha, não tem como descrever tudo o que o livro me fez sentir, acredito que cada um vai ter sua própria experiência com ele, fará você pensar talvez em coisas que nunca havia pensado antes. Eu, como mulher negra e moradora do subúrbio me identifiquei e me senti representada. Creio que para quem não vive em uma comunidade negra, consiga imaginar como é através da representação que tem no livro. O que acontece no livro é a injustiça que tem no mundo. O racismo ainda é bem presente no nosso tempo atual.
O livro tem ficção e um toque romântico, além de ser muito bem escrito. É lindo o relacionamento que a protagonista tem com a sua família, o seu romance com o Chris, e sua amizade com Maya e Hailey. Foi escrito de uma forma bem real, principalmente considerando a situação toda da Starr.
Um fato curioso sobre o título do livro é o seu real significado. O livro em inglês se chama The Hate U Give, no qual suas iniciais formam THUG (tradução literal: bandido), que veio de uma letra feita pelo rapper americano 2pac (Tupac Shakur), onde sua frase inteira é “The Hate U Give Little Infants Fucks Everyone” (tradução literal: O Ódio que você dar a pequenas crianças f*de com todo mundo), ou o famoso THUG LIFE (tradução literal: vida de bandido). Essa frase é uma crítica contra o racismo, que afeta crianças negras e a levam a seguir uma vida criminosa. Tem uma parte do livro que fala sobre isso.
O livro também tem uma adaptação cinematográfica que estreou em outubro de 2018 nos Estados Unidos e aqui no Brasil em dezembro do mesmo ano. Ainda não assisti o filme, mas irei, e espero que vocês façam o mesmo!
Recomendo esse livro, tenho certeza que vai tocar seu coração! Leia!
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