Wes e Liz viveram uma história de amor inesquecível e foram juntos para a Universidade da Califórnia. Mas o universo parecia ter outros planos para eles. De uma hora para outra, a vida de Wes virou de ponta-cabeça, e ele precisou voltar para casa e tomar uma decisão inesperada: terminar com Liz.
Dois anos depois, Wes convence os treinadores, ganha outra chance no time e volta à universidade. Mais maduro e determinado, ele vai fazer de tudo para reconquistar a garota dos seus sonhos. E conta com um plano perfeito para isso.
Liz, por outro lado, não parece disposta a facilitar as coisas. Afinal, não é tão simples perdoar o garoto que partiu seu coração. Além disso, ela precisa conciliar as aulas com um emprego e um estágio superimportante, mas o reencontro com Wes abala suas certezas. E tudo fica mais complicado quando ela começa a acompanhar a equipe de beisebol para um documentário.
Só que… Liz tem um novo namorado. Então talvez seja tarde demais para Wes reconquistar a garota que ele ama. Será que os dois estão dispostos a reescrever essa história? Ou será que, na vida real, o “felizes para sempre” não é como nos filmes?
Muito aguardada pelos fãs, a sequência do best-seller Melhor do que nos filmes faz inúmeras referências às músicas da Taylor Swift e a clássicos da comédia romântica e alterna os pontos de vista entre Wes e Liz.
Sobre o livro
Título: Não é como nos filmes- Melhor do que nos filmes
- Wes e Liz na festa (capítulo extra)
- Melhor do que o baile (capítulo extra)
- Wes e Liz na estrada
- Não é como nos filmes
Editora: Intrínseca
Gênero: Romance
Páginas: 435
Publicado em: 2024
Resenha
Não é como nos filmes é a sequência de Melhor do que nos filmes, romance da autora Lynn Painter, lançado pela editora Intrínseca em 2024.
Depois do final encantador de Melhor do que nos filmes, Wes e Liz foram viver o sonho de estudarem juntos na Califórnia, e acompanhamos o início dessa jornada em Wes e Liz na estrada. Os dois estavam planejando o futuro juntos, e tudo parecia um lindo romance de filme — até que a vida resolveu provar que nem sempre é como nos filmes.
A vida de Wes muda de uma hora para outra: ele precisa voltar para casa, abandonar os estudos e fazer o que mais doía — terminar com Liz. Dois anos se passam, e Wes consegue uma nova chance após convencer os treinadores e voltar a estudar e treinar. Agora, só falta uma coisa: reconquistar Liz.
Depois de ter o coração partido, Liz só queria esquecer que Wes existia — e, pelo jeito que tudo terminou, não dá pra culpá-la. Ela já não é mais a mesma garota do primeiro livro: conhecemos uma versão mais madura, que entende que a vida não tem roteiro. Focada nos estudos e em seu estágio, ela tenta conciliar uma rotina puxada e seguir em frente.
Mas Wes está tão determinado que, mesmo sabendo que Liz tem um novo namorado, ele ainda acredita que talvez ainda haja tempo para reescrever a história deles.
O livro continua cheio de referências a Taylor Swift e aos clássicos das comédias românticas, e os capítulos se alternam entre os pontos de vista dos dois. Sobre o Wes: no começo do livro, confesso que fiquei com ranço dele — e esse ranço permaneceu até quase o final, quando finalmente entendemos tudo. Vemos um lado mais maduro do personagem, e, ao ler seu ponto de vista, dá pra compreender suas motivações e decisões, o que faz tudo fazer sentido. A única coisa que me surpreendeu foi a péssima relação de Wes com o pai, algo que não tinha sido explorado no livro anterior.
Liz também amadureceu muito em relação ao primeiro livro. Ela deixou de lado aquele lado romântico e sonhador — que, sim, irritou algumas pessoas —, mas isso é resultado do término e do crescimento pessoal. Pode parecer uma mudança radical, mas faz sentido dentro da história. Vi alguns comentários dizendo que ela “esqueceu da mãe” depois que se mudou, mas não acho que seja o caso. Ela está morando na Califórnia, e é natural que não consiga visitar o túmulo com a mesma frequência; o importante é que ela não a esqueceu. A única coisa que me incomodou foi ela demorar demais para enxergar o que estava bem diante dos olhos — mas, tirando isso, gostei muito mais dela neste livro do que no anterior. Só senti falta de mais capítulos com os dois juntos — foram dois capítulos e um epílogo, e eu queria mais.
Entre os coadjuvantes, Clark ganha um desenvolvimento interessante, enquanto AJ e Wade assumem o papel de alívio cômico, equilibrando bem o tom do enredo. A reintrodução dos amigos antigos foi um acerto da autora, que reforça o valor das conexões construídas no primeiro livro — especialmente na relação entre Michael e Wes, que emociona pela lealdade e cumplicidade, principalmente em um dos momentos mais difíceis da vida de Wes.
Não é como nos filmes é uma história envolvente sobre segundas chances, amadurecimento e sobre entender que o amor verdadeiro nem sempre segue um roteiro perfeito. Lynn Painter mostra que crescer também significa aprender a lidar com o que foge do nosso controle — e que, às vezes, o “felizes para sempre” pode ser diferente do que imaginamos, mas não menos bonito.
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